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Investimentos
Segundo Boscardin, o projeto poderia ser implementado
através da formação de uma brigada composta por dez
aeronaves. Um avião, segundo ele, é capaz de cobrir uma área
de 40 mil hectares, e dez cobririam 400 mil hectares. O
investimento inicial estimado é de R$ 6 milhões – 600 mil
por aeronave -, mais R$ 120 mil em outros veículos e
equipamentos. O trabalho humano seria desempenhado por dez
pilotos com experiência em vôo por instrumento, dez
auxiliares de campo, um auxiliar mecânico, dois engenheiros
agrônomos, dois técnicos agrícolas, um meteorologista, que
custariam aproximadamente R$ 94 mil por mês. Além disso, a
operação por hora de vôo é estimada em R$ 350,00.
“O que pretendemos demonstrar é que o custo de um avião com
tecnologia nacional é ínfimo perto do prejuízo causado por
uma estiagem”, afirmou. “Perdemos muito por não contarmos
com equipamentos, dessa natureza”, lamentou. Segundo ele,
outra vantagem do avião é que ele poderia ser facilmente
adaptado para a função agrícola e atuar no combate à
ferrugem asiática, por exemplo, ou na pulverização. Em Santa
Catarina, a mesma aeronave poderia ser utilizada ainda para
dissipar a formação do granizo, que prejudica a lavoura.
Entre os possíveis interessados pelo projeto estão
fundações, governo e órgãos militares, afirmou Boscardin. “O
que a gente pretende é despertar o interesse para que apóiem
este trabalho”, arrematou.
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